quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DIRETO DO CAMPO DESTE DOMINGO TRATARÁ SOBRE O MANEJO DA CULTURA DO CAJU


No quadro Direto do Campo deste domingo dia 02/10 você irá conferir uma super matéria sobre o Manejo da cultura do Caju, destacando o ataque de pragas dentre elas a Traça das Castanhas, também chamada por alguns produtores como broca das castanhas.
Vicente Silva e Sérgio Medeiros tratam o assunto de forma técnica mais traduzida a um linguajar que o produtor entenda, além de falarmos sobre os aspectos gerais da cultura que vai desde o espaçamento adequado até a poda dentre outros manejos.
O Quadro Direto do Campo irá ao ar dentro do programa Meio Rural apresentado brilhantemente pela jornalista Joyce Luz, neste domingo a partir das 8:30 da manhã na Rede Meio Norte.
Lembrem-se o programa tem horário alternativo aos Sábados a partir das 6:30 da manhã e você assitir quando quiser nossos proramas completos no site www.meionorte.com/meiorural.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

COMO PLANTAR MELISSA (Erva Cidreira)

A melissa (Melissa officinalis) é uma espécie aromática de origem europeia e largo emprego medicinal nos quatro cantos do planeta. Ela se espalhou pelo mundo devido principalmente a suas qualidades funcionais. Suas propriedades fitoterápicas são conhecidas desde a Grécia Antiga, onde era cultivada em praças e jardins privados - entre outras coisas, os gregos atribuíam a ela a capacidade de fortalecer o coração e o cérebro.

No Brasil, a melissa é afamada como antiespasmódico e calmante - a infusão do chá de suas folhas ajuda a conciliar o sono, reduzir a ansiedade e a tensão nervosa. No entanto, a população também a usa para aliviar gases, cólicas e enxaquecas. Na culinária, seu sabor é apreciado no preparo de pratos doces, como sorvetes, e de temperos para receitas com aves e frutos do mar. Por ser usada tanto como alimento quanto produto medicinal, a melissa conta com uma boa demanda no mercado varejista.

De porte arbustivo, com altura que pode chegar a 80 centímetros, a melissa possui folhas grandes e ovais, com bordas picotadas, de cor verde intensa na parte superior e verde-claro na inferior. É toda recoberta por uma lanugem, e suas folhas se apresentam no formato de um cálice tuboso. A planta exala um perfume cítrico, parecido com o do limão, motivo pelo qual muitas vezes é confundida com ervas distintas. É importante identificá-la corretamente, especialmente quando o objetivo é usá-la como remédio - nunca tome gato por lebre. Com muita frequência, outras espécies vegetais com aparência aproximada e semelhante odor característico são chamadas genericamente de erva-cidreira, nome pelo qual é mais conhecida.
O cultivo de melissa tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado e subtropical, porém, a planta não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros aqui, o florescimento da melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações branca, rosa e amarela.
 RAIO-X
SOLO: fértil, com muita matéria orgânica e boa umidade
CLIMA: temperado e subtropical
ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em um vaso ou jardineira
COLHEITA: seis meses após o plantio
CUSTO: cerca de R$ 65 é o preço da lata de 50 gramas de sementes e de R$ 12 o da caixa de 2 gramas com 20 envelopes
 MÃOS À OBRA
INÍCIO: Para comprar mudas de melissa, escolha um viveirista de confiança e que tenha referências de outros produtores e pesquisadores. No caso de sementes, há disponíveis em lojas de produtos agropecuários e também podem ser adquiridas diretamente em lojas produtoras. Certifique-se da qualidade do material para assegurar um plantio saudável e produtivo.

PLANTIO: A melissa pode ser propagada por sementes, estacas ou divisão de touceiras. Se a opção for por sementes, o plantio inicial ocorre em sementeiras ou, se preferir, diretamente no local definitivo. Distribua as sementes próximo à superfície do solo e, quando atingirem a altura de dez centímetros, faça o transplante das mudas. Na divisão de touceiras, o procedimento deve ser feito nos meses da primavera. As partes retiradas da matriz devem ser plantadas a cinco centímetros de profundidade em outro local - onde haja bastante luz solar, porém, sem excesso de calor.

AMBIENTE: Pode ser parcialmente sombreado e sempre protegido contra geadas e frio excessivo. Uma recomendação importante é cultivar melissa em solo fértil, com bom teor de matéria orgânica e boa umidade, mas o terreno deve ser bem drenado e livre de encharcamento.

ESPAÇAMENTO: Dependendo da fertilidade do solo, o espaçamento deve ser nas medidas de 0,4 a 0,6 metro entre linhas por 0,3 a 0,4 metro entre plantas.

CUIDADOS: A adubação deve ser realizada anualmente. Use composto orgânico (esterco curtido) de 30 a 50 toneladas por hectare ou três a cinco quilos por metro quadrado. Também faça adubações de cobertura a cada corte ou colheita, irrigações periódicas e controle de pragas e doenças. Retire plantas daninhas invasoras do local de plantio. É indicado renovar a cultura a cada três ou quatro anos.

PRODUÇÃO: A primeira colheita da plantação de melissa é permitida a partir do sexto mês depois do início do plantio. Faça o corte na planta a dez centímetros do solo. Após a evaporação do orvalho, pela manhã, é o melhor horário para a colheita. Use bandejas para secar as folhas ou, em feixes bem afastados, pendure-as em um varal.

*Maria Cláudia Silva Garcia Blanco é engenheira agrônoma da Divisão de Extensão Rural da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), SAA (Secretaria de Agricultura e Abastecimento), tel. (19) 3743-3810, claudia@cati.sp.gov.br
Onde comprar: em empresas produtoras e comercializadoras de sementes, como Isla, tel. 0800-709-5050; Feltrin, tel. 0800-701-1833; e Novidades Topseed, tel. (75) 3221-8920; Núcleo de Produção de Mudas de Marília (SAA/CATI/DSMM), tel. (14) 3433-4118, npm.marilia@cati.sp.gov.br
Mais informações: BLANCO, M.C.S.G. et al. Cultivo de plantas aromáticas e medicinais. Campinas, CATI, 2007. (Boletim Técnico 247)

domingo, 25 de setembro de 2011

QUADRO DIRETO DO CAMPO TRATA SOBRE ANEMIA EQUINA

O quadro Direto do Campo deste domingo recebeu o Médico Veterinário Janilson Lima que é Gerente de Defesa Animal do Estado do Piauí, o assunto abordado foi Anemia Equina.
Entrevistado pelo Veterinário e apresentador do quadro Sérgio Medeiros, Janilson falou que a anemia equina é uma edemia no Estado e não um surto e passou numeros dos casos.
Você que não assistiu o programa neste domingo dia 25/09 terá a oportunidade de rever na reprise de sábado dia 01/10 às 630 da manhã na Rede Meio Norte dentro do programa Meio Rural.
Outra oportunidade é assistir via intenet, em breve o programa já estará disponivel no endereço www.meionorte.com/meiorural.
O Direto do Campo é sucesso no ramo de programa rurais por sempre esta trazendo materias que tratam de assuntos práticos aos telespectadores, e vai ao sempre aos domingos dentro do programa Meio Rural na Rede Meio Norte às 8:30 da manhã com apresentação de Vicente Silva e Sérgio Medeiros.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Senai CTA Oferece Curso para Auxiliar na Produção da Indústria do Caju

O SENAI CTA (Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria) está oferecendo o curso de Auxiliar na Produção da Indústria do Caju, o curso terá carga horária de 160 h/a divido nos Módulos Básico e Específico.
No Módulo Básico são trabalhada as disciplinas: Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal, Formação para Ética e Cidadania e Noções de Qualidade, essas disciplinas são presenciais esta sendo ministrada pelo Engenheiro Agrônomo Vicente Silva e ainda tem as disciplinas em MDI (Distancia) Segurança no Trabalho, Educação Ambiental e Noções de Empreendedorismo.
No Módulo Especifio serão trabalhada Boas Práticas de Fabricação, Processamento do Caju e Beneficiamento da Castanha.
Os cursos são ofertados em duas turmas uma pela manhã e outra a tarde e tiveram inicio no dia 19/09 com sua conclusão dia 11/11/11.
O CTA sempre oferece treinamentos na área de tecnoligia de Alimentos, bastando apenas os interessados entrarem em contato e agendar seu curso.
Só lembrando que os cursos são gratuítos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Exportações do agronegócio atingem US$88,3 bilhões

As exportações do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011) alcançaram mais um recorde de valor, atingindo a cifra de US$ 88,3 bilhões. O resultado significou crescimento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto, os recordes de exportação devem ser mantidos até o fim do ano. O resultado positivo levou ao aumento do superávit comercial que chegou a US$ 71,9 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses.
Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, a China apresenta importância crescente. O país asiático foi o destino de 15,3% de todas as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses (US$13,5 bilhões). Também tiveram crescimento positivo o Japão (50,1%), a Arábia Saudita (41,3%) e a Espanha (41,1%). A Ásia permanece como destaque em relação aos blocos econômicos para onde se destinam as exportações brasileiras, com participação de 29,9% no último ano. A União Europeia ficou em segundo lugar, com 26,7%, e o Oriente Médio, em terceiro, com 9,8%.
Os produtos mais exportados no período foram o complexo soja, com exportações totais de US$ 21,5 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 15,6 bilhões e uma variação positiva de 28,2% quando comparados com os números do ano anterior. As carnes aparecem na terceira posição, com o valor exportado de US$ 14,8 bilhões e um crescimento de 12,1% no último ano. O café (63,1%), os cereais, as farinhas e preparações (127,7%) e os sucos de fruta (41,1%) também tiveram resultados expressivos de exportações no acumulado dos últimos doze meses.
No que se refere ao mês de agosto, houve um incremento de 34,7% em comparação ao mesmo mês de 2010. Só nesse período, as exportações atingiram US$ 9,8 bilhões, resultando em superávit de US$ 8,3 bilhões, em agosto.
Os aumentos e recordes nas vendas ao mercado externo de produtos agrícolas no mês de agosto/2011 foram possíveis graças a alguns produtos, em especial, o complexo soja (que passou de US$ 1,661 bilhão, em 2010, para US$ 2,550 bilhões, em 2011), o complexo sucroalcooleiro (US$ 1,489 bilhão em 2010; e US$ 2,162 bilhões em 2011), os cereais, farinhas e preparações (passaram de US$ 243 milhões, em 2010, para US$ 528 milhões, em 2011) e o café (de US$ 531 milhões, em 2010, para US$ 790 milhões, em 2011). Esses quatro setores foram, sozinhos, responsáveis por US$ 2,1 bilhões dos US$ 2,5 bilhões totais em incremento das exportações no mês.
Na análise por destinos, houve um forte crescimento, de 64%, das vendas para os países africanos, o que fez com que o continente ultrapassasse o Nafta – zona de livre comércio entre Estados Unidos, México e Canadá – como importador de produtos do agronegócio brasileiro. Também aumentaram os valores exportados para Ásia (crescimento de 59%), África (63,9%), Oriente Médio (32,7%) e Nafta (28,0%).
Em relação aos países, a China manteve-se como o maior mercado importador de produtos do agronegócio brasileiro, com crescimento de 76,5% compras. As vendas para esse destino representavam 14,7% do total das exportações brasileiras em agosto de 2010, participação que subiu para 19,3% em agosto de 2011. Também registraram crescimento as vendas para a província chinesa de Taiwan (132,8%) e para a região especial administrativa de Hong Kong (122,1%). Outros países que tiveram destaque positivo no aumento das compras foram Egito (102,6%), Argélia (101,3%), Irã (77,4%) e Arábia Saudita (73,0%).