terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comissões aprovam relatório do novo Código Florestal

Texto foi acolhido por unanimidade pela Agricultura e a Ciência e Tecnologia

Lia de Paula/Agência SenadoComissões aprovaram nesta terça-feira (8/11) o relatório  do senador Luiz Henrique da Silveira sobre o novo Código Florestal Brasileiro
O relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira (8/11) pelas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT). O texto foi acolhido com 12 votos favoráveis e um contrário na CCT e com 15 votos favoráveis na CRA.

Os destaques de votação em separado, referentes a emendas rejeitadas pelo relator, serão examinados em reunião marcada para esta quarta-feira (9/11), às 8h30. Entre esses destaques, estão propostas dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Antonio Carlos Valadares (PSB-DF) referentes à recomposição das matas ciliares.
A proposta do relator Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) mantém os 30 metros de áreas de preservação permanentes (APPs) para os cursos de água de menos de 10 metros de largura, as chamadas matas ciliares. Além disso, o parecer isenta de multas o proprietário rural que derrubou vegetação nativa, antes de 20 de julho de 2008, “ou em casos de baixo impacto ambiental”.

A redução de APP, de 30 para 15 metros, será permitida em torno dos reservatórios artificiais situados em áreas rurais, com até 20 hectares. Luiz Henrique estabelece em seu parecer larguras variáveis, de 30 a 500 metros, para a preservação de APPs em cursos de água de rios que variam de 10 a 600 metros de largura.

Entretanto, o texto faculta o criação de gado e a infraestrutura física associada ao desenvolvimento dessas atividades em APPs consolidadas em região de chapadas, topos de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 metros e inclinação média maior que 25º, e em altitudes superiores a 1,8 mil metros, qualquer que seja a vegetação.
 Tramitação
Agora, com a aprovação na CRA e na CCT, o Código Florestal será analisado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde é relatado por Jorge Viana (PT-AC), na data prevista de 22 de novembro. Depois disso, irá ao Plenário, com previsão de ser votado no dia 23 de novembro. Se aprovado pelo Senado, o relatório deverá retornar à Câmara, em razão de ter sido modificado. A previsão é que até o dia 11 de dezembro seja realizada a aprovação final do projeto.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Código Florestal: situação brasileira ainda é dramática, diz diretor-presidente da ANA

Vicente Andreu defende a proteção mínima de 30 metros das margens de rios para preservação da mata ciliar

 
“O desmatamento compromete a qualidade do ar, da vida e da água com a redução das áreas de preservação permanente", diz Andreu
Renato Araújo/AbrO diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, defendeu nesta segunda-feira (31/10) a proteção mínima de 30 metros das margens de rios para a preservação tanto do potencial hídrico quanto da mata ciliar. O projeto de lei da reforma do Código Florestal, aprovado na Câmara e em tramitação no Senado, propõe reduzir esse limite para 15 metros.

“O desmatamento compromete a qualidade do ar, da vida e da água com a redução das áreas de preservação permanente [APPs]. Nos últimos anos, temos verificados alguns avanços, mas a situação do brasileiro ainda é dramática, ainda tem muito a se fazer”, disse Andreu.

O assunto foi um dos destaques do 13º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), em São Luís, no Maranhão, entre os dias 24 e 28 deste mês. Com o tema Os Desafios dos Comitês de Bacias na Construção de Pacotes pelas Águas, um dos principais objetivos das discussões foi identificar oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas, de maneira sustentável. Cerca de 1,8 mil pessoas de mais de 170 comitês de todo o Brasil participaram dos debates.

Representantes de Comitês de Bacias Hidrográficas de todo o país elaboraram um documento contra a redução das APPs nas margens dos rios, em protesto contra o texto da reforma do Código Florestal, aprovado em maio.

sábado, 29 de outubro de 2011

UFPI tem Programa de Castração e Posse Resposável de Cães e Gatos

Cães e gatos são agentes que interferem na saúde, positiva ou negativamente, dependendo da posse responsável e de políticas públicas, principalmente para a estabilização dessas populações e prevenção das zoonoses e demais agravos que esses animais possam produzir ao indivíduo e coletividade (GARCIA, 2006). Não enfrentar a questão é desatender normas de saúde pública, pois, o aumento do número de animais errantes, não vacinados e não assistidos, são fatores que disseminam doenças para os seres humanos. Muitos cães são abandonados por seus proprietários (OLIVEIRA & SILVA, 2007; SOTO et al., 2007), ou são vítimas de maus-tratos (FERRARI, 2004; MORAES, 2005). Na Gerência de Zoonoses do município de Teresina, a eutanásia em cães é realizada principalmente por abandono (mais de 90%s em 2006), representando um alto custo para o município (OLIVEIRA & SILVA, 2007). Animais acometidos por enfermidades infecciosas facilmente controladas por vacinação também são frequentemente eutanasiados na referida cidade (MENEZES et al., 2005).
O programa tem por objetico  Promover intervenções cirúrgicas gratuitas aos animais, Possibilitar o treinamento e oferta de conhecimentos aos acadêmicos da UFPI (Universidade Federal do Piauí), enriquecendo o panorama da Universidade e abrindo caminho para novos rumos na área de extensão, Desenvolver atividades que controlem o crescimento populacional de cães e gatos na cidade de Teresina e regiões, colaborando na redução de zoonozes transmitidas por estes animais, Informar aos proprietários de cães e gatos quanto ao termo de guarda responsavel.
Mais informações entre em contato através do E-mail b-106@hotmail.com ou no Hospital Veterinário da UFPI.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Direto do Campo Responde Telespectador

O Blog do Direto do Campo responde ao questionamento do Xavier de Cocal que escreveu solicitando ajuda do Engenheiro Agronômo Vicente Silva, pois seus cajueiros estão sendo atacando por uma praga desconhecida por ele, o comentário diz o seguinte: Vicente no meu cajueiro esta aparecendo uma lagartinha amarela no pé das plantas elas vem num bolãozinho parecido barro mais é uma casquinha depois se transforma na lagarta e fica bem no pezinho da planta, o que é e como tratar e se traz algum prejuízo para planta? Xavier de Cocal.
Essa praga é ao Besouro Vermelho do Cajueiro (Crimissa Crusalis Stal, 1958, Coleoptera, Chrysomelidae), Tanto a larva como o inseto adulto têm importância econômica; O principal sintoma de ataque é a desfolha, com a destruição do limbo; A época do ataque é logo após as primeiras chuvas, quando os adultos emergem do solo, próximo ao tronco do cajueiro, local de pupação.
Forma de controle: químico e natural; Uso do fungo Beauveria bassiana (Balls) no controle natural do inseto, que atinge tanto a larva como o adulto.
Essa praga ataca os cajueiros e pode trazer sérios danos a planta e economicamente, por isso recomendamos que seja feito a consulta a um Engenheiro Agronômo para que o mesmo possa ir até o pomar e verificar in loco o problema.
Abaixo Algumas fotos da praga e dos prejuízos causados por ela:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Determinação da Idade de Caprinos e Ovinos Através da Dentição Será Tema do Quadro Direto do Campo deste Domingo dia 23.

Vicente Silva e Sérgio Medeiros irão tratar neste domingo sobre a determinação da idade de caprinos e ovinos através da dentição, vocês irão observar como deve ser feito da saber a idade de animais através dos dentes, isso é muito importante principalmete para quem vai adquirir animais, a idade do animal é fator decisivo para o sucesso da atividade, principalmente para quem esta iniciando.
O estudo dos dentes inclui um aspecto meramente anatómico, em que se dá atenção á localização, número e configuração dos dentes, e um outro, em que a partir do estudo das alterações sucessivas da estrutura dos dentes se procede ao cálculo aproximado da idade do animal.
Os dentes são órgãos de constituição essencialmente mineral em que o cálcio representa a maior percentagem, sendo parecidos em certos aspectos com os ossos, no entanto, o seu desenvolvimento é muito parecido com o dos pêlos, unhas, cornos e penas.
Na falta de registos biográficos, a idade é determinada pela dentição.
O número de dentes na forma adulta é, no total, de 32, assim distribuídos:

Maxila inferior

Incisivos....................................................................................................8

Pré-molares..............................................................................................6

Pós-molares..............................................................................................6

Maxila superior

Incisivos....................................................................................................0

Pré-molares..............................................................................................6

Pós-molares..............................................................................................6

Total...................................................32


Os incisivos dividem-se em:

Pinças.......................................................................................................2

Primeiros médios......................................................................................2

Segundos médios.....................................................................................2

Cantos......................................................................................................2

É sobre os incisivos que incide a avaliação da idade, como se segue.

Determinaçao aproximada da idade pelos dentes

1- 12 meses

2- 18meses

3- 2 anos

4- 2 anos e meio a 3 anos

5- 3 anos e meio a 4 anos
As suas funções incluem a mastigação, o tacto, e ainda tem a função de preensão, de ataque e defesa.
Não esuqeçam o quaqro Direto do Campo irá ao ar domingo às 8:30 da manhã dentro do programa Meio Rural da Rede Meio Norte, com reprise aos sábados às 6:30 da manhã.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Direto do Campo e VOCÊ um ano de sucesso.

Vicente Silva e Sérgio Medeiros atendem
telespectadores
O quadro Direto do Campo que é exibido todo Domingo a partir das 8:30 da manhã dentro do programa Meio Rural na Rede Meio Norte no  mês de Novembro estará aniversariando e irá atender as solicitações de matérias de nossos telespectadores, por isso você que assiste nosso programa e nos acompanha aqui no Blog poderá indicar o tema da matéria que você quer ver na TV que Vicente Silva e Sérgio Medeiros estarão lhe atendendo.
É uma oportunidade para você tirar dúvidas sobre qualquer assunto e claro melhorar suas técnicas de produção e criação.
Para isto basta você entrar em comentários aqui no nosso Blog e fazer sua solicitação, iremos atender os pedidos por ordem de chegada.
Você pode utilizar também nosso endereço de E-Mail diretodocamponatv@hotmail.com ou no facebook.
Direto do Campo o programa feito para o produtor e criador rural, há uma ano uma parceria que deu certo.
Você também poderá solicitar através do site do Programa Meio Rural no endereço www.meionorte.com/meio rural.
Participe será um prazer lhe atender.

Bolsa Verde é sancionado por Dilma Rousseff


João Marcos RosaPrograma pagará R$ 300 por trimestre a famílias de baixa renda que promovam ações de conservação ambiental


Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o Bolsa Verde deverá beneficiar 73 mil famílias até 2014
No Dia Mundial de Combate à Pobreza, comemorado nesta segunda-feira (17), a edição do Diário Oficial da União traz publicada a sanção da presidenta Dilma Rousseff à lei que cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, conhecido como Bolsa Verde, programa de transferência de renda, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA)
O Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e que, como contrapartida, estejam desenvolvendo ações para preservá-las. A iniciativa pretende aliar inclusão social e preservação ambiental.

Para receber a bolsa, a família deve viver em uma situação de extrema pobreza, ter cadastro único para programas sociais do governo federal e, obrigatoriamente, estar envolvido em atividades de conservação nas áreas prevista, que podem ser florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável federais; projetos de assentamento florestal, agroextrativista e projetos instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Estão incluídos também territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.

A lei define que para cumprir os objetivos do programa, a União fica autorizada a disponibilizar serviços de assistência técnica as famílias contempladas pelo benefício. A transferência dos recursos será feita por até dois anos, podendo ser prorrogada. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o Bolsa Verde deverá beneficiar 73 mil famílias até 2014.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Legumes, hortaliças e frutas seguram inflação, aponta FGV


Editora GloboDe acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,39%, na segunda prévia de setembro. O número representa um decréscimo de 0,11% sobre o resultado anterior.

Dos sete grupos pesquisados, cinco indicaram aumentos em índices inferiores aos registrados na última apuração, entre eles, o de alimentação, cuja variação ficou em 0,17% ante 0,47%.

Os itens alimentícios que mais contribuíram para segurar a inflação foram os legumes e as hortaliças (de -4,47% para -5,47%), as frutas (de 1,75% para 0,03%) e os laticínios (de 1,78% para 1,44%). Já no grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa passou de 0,57% para 0,44% sob a influência dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,28% para -0,05%).

Os cinco itens de maior peso inflacionário foram: taxa de água e esgoto residencial (de 2,94% para 2,71%); condomínio residencial (de 0,88% para 1,31%); gás de botijão (de 1,61% para 1,88%); leite tipo longa vida (de 2,65% para 1,81%) e plano e seguro de saúde (de 0,62% para 0,62%).

Cientistas queimam florestas para preserva-las no futuro

Agência Brasil 
Queimadas controladas feitas por cientistas apontam resultados sobre o aquecimento global e gases
Um grupo de pesquisadores de diversas instituições brasileiras realizou, na última semana de setembro, uma queimada controlada para análise científica em quatro hectares de floresta na região de Rio Branco, no Acre.

O estudo, que faz parte do Projeto Temático “Combustão da biomassa em florestas Tropicais”, financiado pela Fapesp, tem o objetivo de avaliar o impacto das queimadas na atmosfera, na regeneração da floresta e no solo da Amazônia.

O projeto é coordenado por João Andrade de Carvalho Junior, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá (SP). O estudo foi feito em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Universidade Federal do Acre (Ufac), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Washington.

De acordo com Carvalho, as queimadas controladas têm sido realizadas pelo projeto no Acre e em Mato Grosso. Estudos sobre o tema ocorrem desde 1993 em diversos projetos sucessivos. O atual Temático, iniciado em 2009, prevê a realização de três queimadas. A primeira havia sido realizada na região de Cruzeiro do Sul, no Acre, em setembro de 2010. A terceira deverá ser
realizada em 2013.

“Os dados da pesquisa permitirão quantificar os teores de carbono equivalente emitidos durante a queima, avaliar como os nutrientes do solo reagem às altas temperaturas, entender a dinâmica de regeneração natural da vegetação e medir os níveis de partículas no ar que podem causar danos ao sistema respiratório humano, entre vários outros aspectos”, disse Carvalho.

O controle da queimada realizada pelos cientistas é rigoroso. A pesquisa conta com a autorização da Justiça Federal e Estadual e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e as ações obedecem a exigências legais estabelecidas pelos órgãos de controle ambiental. O corte da vegetação foi autorizada pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e pela Secretaria de Meio Ambiente do estado.

Os resultados do projeto indicaram, até agora, que a eficiência de combustão é de 50% na área onde foi realizada a queimada. Isto é, metade do estoque de carbono armazenado em um hectare de floresta se transforma, com a queimada, em gases de efeito estufa. Na queimada anterior, realizada também quatro hectares, em Cruzeiro do Sul, foram emitidas cerca de 305 toneladas de gás carbônico.

“Constatamos que aproximadamente metade do material que é queimado se transforma em gases de efeito estufa como CO2 e metano. Antes de realizar a queimada, fazemos uma caracterização de toda a biomassa do local. O sítio de Cruzeiro do Sul tinha 582 árvores acima de 10 centímetros de diâmetro”, disse Carvalho.

Uma das árvores tinha entre 95 e 100 centímetros e uma delas tinha mais de um metro de diâmetro. Só essa árvore maior tinha de 8 a 9% do total da biomassa dos quatro hectares. Verificamos que o metano corresponde a cerca de 13% do total das emissões, disse.

Se o dado obtido em Cruzeiro do Sul pudesse ser extrapolado para toda a floresta amazônica, os níveis atuais de desmatamento, da ordem de sete mil quilômetros quadrados anuais, provocariam uma emissão de CO2 equivalente comparável às emissões de cerca de 50 milhões de automóveis.

“Felizmente, o desmatamento caiu muito, mas já tivemos anos em que a devastação chegou a atingir 27,5 mil quilômetros quadrados. Se os dados fossem extrapolados para toda a Amazônia em um ano com desmatamento dessa magnitude, a emissão de CO2 seria comparável à poluição produzida por quase 200 milhões de automóveis”, afirmou.
 Antes, durante e depois

O estudo é realizado em diversas fases e inclui uma série de avaliações antes, durante e depois da queima. Em Rio Branco, diversos equipamentos instalados em uma torre de 15 metros de altura, na área de pesquisa, ajudam na coleta de informações.

Dois meses antes da queima, foi realizado o inventário florestal, para identificação e medicão das árvores e a coleta de amostras de solos. A etapa seguinte foi o corte da floresta.

Os resultados das análises serão comparados e servirão para aferir a quantidade de carbono, nutrientes e microorganismos permanecem no solo após a queima. Além disso, será avaliado o que ocorre com a qualidade do ar.
 
Dados para o IPCC
Os resultados do Projeto Temático terão grande importância para a elaboração e estruturação de políticas públicas voltadas para o tema, de acordo com Carvalho. Segundo ele, os dados já levantados em outras etapas já são aproveitados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para calcular as emissões de gases de efeito estufa de queimadas na Amazônia.

“As queimadas controladas têm resultados diferentes em cada região. Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, a densidade da floresta é maior. Unindo aqueles dados aos de Rio Branco, poderemos refinar os índices e definir uma média que possibilite calcular as emissões de todo o estado. Considerar as características locais é importante para reduzir as incertezas relacionadas às
emissões provenientes das diferentes regiões da Amazônia e traçar políticas públicas”, disse.

Carvalho afirma que o experimento inclui medições de emissões de dióxido de carbono e de metano. “O principal gás de efeito estufa é o dióxido de carbono. Mas o metano é importante porque, embora seja emitido em menor quantidade, tem um poder de aquecimento 21 vezes maior que o CO2”, explicou.

Os pesquisadores também medem a concentração de partículas, em especial as mais finas, que têm mais impactos negativos sobre a saúde humana. “Também estudamos a regeneração da floresta. Utilizamos um sítio de queimada controlada em Alta Floresta desde 1997, o que permite estudar como a biomassa se recupera. Estamos começando a fazer isso no Acre também”, explicou.
Segundo Carvalho, a biomassa de maior porte, como grandes troncos, queima de duas formas diferentes: o estágio de chama e o estágio de incandescência. A combustão no estágio de incandescência é muito mais lenta, mas também emite gases. “Procuramos medir a diferença de concentração das emissões nos dois tipos de queima”, afirmou.

Os cientistas também estudam a propagação de incêndio rasteiro. Dependendo do grau em que a floresta é recortada, as bordas podem ser mais secas, permitindo que qualquer chama pequena se propague rapidamente para dentro da floresta.

“Outro aspecto que procuramos estudar é a transformação de carvão em emissões. Conforme a madeira queima, parte do carvão gerado fica no chão e não colabora com o efeito estufa, podendo até ajudar a acelerar a regeneração da floresta”, disse.

A equipe, segundo Carvalho, que é engenheiro aeronáutico, conta com engenheiros químicos, engenheiros mecânicos, biólogos, engenheiros florestais e um médico. “Algumas frentes do projeto estão se dedicando a estudar os impactos da queimada na saúde humana e suas consequências sobre as diversas espécies, como anfíbios e insetos”, disse.

“Todos os cuidados são tomados. Em primeiro lugar é construído um acero: um caminho que deixa um espaço de cerca de 25 metros em relação ao resto da mata, a fim de evitar a propagação do fogo. Além disso, a operação requer a presença de um carro tanque e de uma guarnição do corpo de bombeiros, que acompanha todo o processo”, explicou.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MANEJO DE COLMÉIAS SERA TEMA DO DIRETO DO CAMPO DESTE DOMINGO.

O quadro Direto do Campo deste Domingo dia 16/10 será voltado a apicultura, os apresentadores Vicente Silva e Sérgio Medeiros conversam com a Bióloga Juliana Bendini que é Doutora em Apicultura e tratarão sobre o Manejo Básico de Caolméias.
O programa será voltado principalmente para quem esta iniciando ou pretende iniciar na atividade, a Apicultura é uma aptidão do Estado do Piauí que produz um mel de ótima qualidade e acima de tudo é uma ativivdade bem lucrativa.
No Direto do Campo vocês verão como é feito o manejo, quais cuidados devem ser tomados e como proceder para garantir um produto com qualidade.
A Drª Juliana também é responsavel por uma pesquisa que visa rastrear a origem do mel produzido no estado, identificando principalmente de quais são as plantas que as abelas mais retiram os polém.
O Quadro irá ao ar Domingo dentro do Programa Meio Rural na Rede Meio Norte Apartir das 8:30 da manhã, não percam.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Metade das florestas incendiadas poderia ter sido poupada, estima especialista

 ShutterstockO Brasil poderia ter poupado metade de suas florestas incendiadas, caso já tivesse regulamentado o uso de retardantes no combate ao fogo. A estimativa é do professor Alexandre Beutling, doutor em comportamento do fogo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros quadrados foram registrados no país, do início do ano até o dia 6 de outubro. “Infelizmente, enquanto não houver essa regulamentação, o Prevfogo, órgão responsável pela prevenção e combate a incêndios florestais no país, não utilizará esse produto”, disse Beutling à Agência Brasil.
“No entanto, esse é um assunto bastante polêmico, já que existe uma corrente que sempre aponta os impactos ambientais negativos que podem ser causados pelo produto, que é aplicado em uma faixa pequena, de apenas 5 a 10 metros de largura. Testes que fizemos mostraram que a aplicação nessa faixa é muito menos impactante do que a ocorrência anual de incêndios nessas áreas”, explica o professor.
Segundo Beutling, a aplicação do retardante, quando feita de forma correta, atua com 50% de eficácia na redução da velocidade de propagação do fogo e na altura das chamas. "Usando isso como referencial de combate, pelo menos metade da área queimada poderia ter sido poupada”, estima Beutling.
“Mas essas são conclusões a partir de estudos preliminares. Para isso ser cientificamente comprovado serão necessários ainda testes complementares, feitos a partir de regras definidas pela própria regulamentação”, acrescentou o especialista.
Os retardantes são basicamente constituídos de água, argila e alguns aditivos químicos que mantêm a umidade da água por mais tempo. A aplicação não é feita diretamente nas áreas onde o incêndio já esteja ocorrendo, mas nos arredores, a fim de evitar que o fogo se alastre.
Apesar de ter estudos preliminares, que mostram situações em que o uso do retardante não é prejudicial, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tem respaldo legal que aponte a instituição como responsável por aprovar o uso desses produtos.
“Os incêndios no Brasil ainda são combatidos com meios que não são os melhores. Precisamos otimizar o combate, com maquinários e aeronaves mais adequados. Um combate aéreo efetivo é, no caso de grandes incêndios, a única forma de possibilitar a aproximação dos combatentes de solo”, destacou.
Beutling avalia que, em todo o mundo, apenas quatro ou cinco empresas – uma delas, brasileira – fabricam esse tipo de produto, seguindo padrões de qualidade razoáveis.
Sócio da única empresa brasileira que fabrica retardantes, José Roberto do Carmo, explica que nos Estados Unidos são gastos anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão em combate a incêndios. “Entre 40% e 50% disso são destinados a produtos químicos”, disse ele à Agência Brasil.
Com a regulamentação, é possível que outras empresas do setor químico se interessem pelo negócio. “Cada empresa pode gerar entre 200 e 300 empregos diretos. Se considerarmos os profissionais da área de combate a incêndios, o setor já emprega, no mínimo, 100 mil pessoas”, estima José Roberto.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ABCS lança Manual Brasileiro de Cortes para carne suína.

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lançou o Manual Brasileiro de Cortes para carne suína. A iniciativa integra a campanha “Um Novo Olhar Sobre a Carne Suína”, cujo objetivo maior é incentivar o consumo da carne de porco no país.
Com o auxílio do Manual, açougueiros, gestores do varejo, donos de bares e restaurantes, chefes de cozinha, nutricionistas, médicos e todos os profissionais ligados ao setor de alimentação e saúde poderão obter referências práticas, objetivas e funcionais sobre o potencial da carne suína no cotidiano dos brasileiros.
De forma prática, o material faz uma ponte entre os diversos cortes da carne, oferecendo referências e dicas para que o consumo do alimento seja ampliado.

sábado, 8 de outubro de 2011

RURALTEC 2011 TRAZ NOVIDADES

APRESENTAÇÃO

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) através do Centro de Ciências Agrárias (CCA) promove o IX RURALTEC com o objetivo de difundir, especialmente ao Produtor Rural do Meio-Norte, conhecimentos e tecnologias, contribuindo para o desenvolvimento agropecuário do Piauí por meio da pesquisa e da extensão. Nesta edição, o CCA desenvolve a V Mostra de Ciências Agrárias, apresentando os seus cursos aos estudantes das escolas públicas e particulares, oportunizando aprendizado em ambiente educativo, interativo e inovador. O CCA inova com a realização da I Feira do Produtor Rural, viabilizando a exposição e comercialização de produtos agrícolas.

PROGRAMAÇÃO

25/10/2011 (terça-feira)
17h – Solenidade de abertura
18h – Palestra: “Relacionamento sustentável: preservando o meio ambiente
Palestrante: Prof. Isaac Folha Damasceno (Professor, Pedagogo, Músico e Educador)
19h – Coquetel

26/10/2011 (quarta-feira)
8 às 18h – V Mostra de Ciências Agrárias
8 às 18h – Minicursos
18h – Palestra: “Políticas públicas do PRONAF para o Estado do Piauí
Palestrante: Dr. José Wellington Dias (SDR-PI)

27/10/2011 (quinta-feira)
8 às 18h – V Mostra de Ciências Agrárias
8 às 18h – I Feira do Pequeno Produtor
8 às 18h – Minicursos
18h – Palestra: “A experiência da gestão dos perímetros públicos irrigados dos platôs de Guadalupe e dos tabuleiros litorâneos do Piauí
Palestrante: Dr. José Carvalho Rufino (DNOCS)
19h – Confraternização de encerramento

MINICURSOS

01 – Manejo de tambaqui em tanque escavado
Ministrante: Profa. Dra. Maria de Nasaré Bona de Alencar Araripe (DZO/CCA/UFPI)
02 – Fenação de gramíneas e leguminosas
Ministrante: Prof. M.Sc. Daniel Louçana da Costa Araújo (DZO/CCA/UFPI)
03 - Gestão de pequenos negócios
Ministrante: Prof. Dr. Miguel Ferreira Cavalcante Filho (DMV/CCA/UFPI)
04 – Produção de mudas frutíferas enxertadas
Ministrante: Prof. Dr. Francisco Ferreira Santana (DF/CCA/UFPI)
05 – Acoplamento e regulagem de pulverizador mecânico.
Ministrante: Acad. Agron. Hygor Martins Barreira (CCA/UFPI)
06 – Cultivo e produção programada de hortaliças em pequenos espaços
Ministrante: Prof. Dr. Francisco Rodrigues Leal (NUPLAM/CCA/UFPI)
07 – Cultivo, manejo e manipulação de plantas aromáticas e medicinais
Ministrante: Prof. Dr. Francisco Rodrigues Leal (NUPLAM/CCA/UFPI)
08 – Produção de húmus através de compostagem
Ministrante: Prof. Dr. Francisco Rodrigues Leal (NUPLAM/CCA/UFPI)
09 – Critérios para seleção e descarte de reprodutores e matrizes nas espécies ovina e caprina
Ministrante: Prof. Dr. José Adalmir Torres de Sousa (DCCV/CCA/UFPI)
10 – Produção de galinha caipira
Ministrante: Prof. Dr. Firmino José Vieira Barbosa (UESPI)
11 – Práticas de manejo reprodutivo e produtivo em granjas ou suínos
Ministrante: Prof. Dr. Agustinho Valente de Figueiredo (DZO/CCA/UFPI)
12 – Manejo sanitário de caprinos e ovinos
Ministrante: Méd. Vet. Flávio de Sousa Oliveira (Doutorando) / Méd. Vet. Vicente de Paula Fernandes Neto (Mestrando) (Grupo CAPRIOVIS/CCA/UFPI)
13 – Amostragem de solo para fins de análise
Ministrante: Prof. Dr. Luis Alfredo Pinheiro Leal Nunes (DEAS/CCA/UFPI)
14 – Manejo de irrigação para produção de feijão-caupi
Ministrante: Prof. M.Sc. Herbert Moraes Moreira Ramos (DEAS/CCA/UFPI)
15 – Sistemas silvipastoris e a produção de caprinos
Ministrante: Prof. Dra. Maria Elizabete de Oliveira / M.Sc. Maurílio Souza dos Santos (DZO/CCA/UFPI)
16 – Adubação verde
Ministrante: Prof. Dr. Ademir Sérgio Ferreira de Araújo / Prof. M.Sc. Manoel Ribeiro Holanda Neto (DEAS/CCA/UFPI)
17 – Equitação básica
Ministrantes: Profa. Dra. Mônica Arrivabene / Acad. Med. Vet. Camila Arrivabene Neves (DMV/CCA/UFPI)
18 – Elaboração de projetos
Ministrantes: Paulo Boto de Alencar; Marcos Vitor de Souza Costa; Pedro Pereira da Silva (Gerente e Analistas de Projetos do BNB)
19 – Gado de leite: higienização e ordenha
Ministrantes: Dr. Anísio Ferreira Lima Neto / Dr. Marcílio Nilton Lopes da Frota (Méd. Vet. e Analistas da EMBRAPA Meio-Norte)
20 – Cortes especiais em caprinos, ovinos e suínos
Ministrante: Tiago Célio de Souza Leite (Zootecnista SENAR-PI)
21 – Ciclo de palestras sobre a importância econômica e nutricional do feijão-caupi
Ministrantes: Dra. Jane Gonçalves Menegaldo (Pesquisadora EMBRAPA Meio-Norte); Jackeline dos Santos Carvalho; Jéssica Daniele Lustosa da Silva; Lígia Renata Almeida da Silva (Acadêmicas de Engenharia Agronômica CCA/UFPI)
22 – Amostra viva: degustação de pratos à base de feijão-caupi
Responsáveis: Maria da Conceição Araújo Alves (Assistente da EMBRAPA Meio-Norte); Tábatta Thamyres Castelo Branco Andrade de Carvalho (Acadêmica de Engenharia Agronômica CCA/UFPI)

INSCRIÇÕES
Período: 10 a 25/10/2011
Local: ITEM / CCA
Fone: (86) 3215-5764
Fone: (86) 3215-5744
E-mail: ruraltec@ufpi.edu.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES SERÁ TEMA DO QUADRO DIRETO DO CAMPO DESTE DOMINGO.

Neste próximo Domingo dia 09 o Quadro Direto do Campo trará um tema de suma importância, Vicente Silva e Sérgio Medeiros conversam com Gilvam Vilarinho que é Chefe Divisão Técnico-Ambiental do IBAMA/PI sobre o Trafico de Animais Silvestre no Piauí. O tema deve ser levado mais a sério pois existe um grupo de bandidos bem organizados e é movimentado muito dinheiro nesse mercado negro.
O IBAMA vem agindo conjuntamente no Estado com as Policias militares, ambientais e Rodoviária Federal e também conta com apoio através de denúncias da população. As denuncias podem ser feitas através do Telefone (86) 3233 2426.
Foram soltos recentemente em habitat natural pelo IBAMA/PI 9 macacos, 1 tatu, mais de 100, principalmente de passareiformes, que estava depositados no CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) e quase 500 marrecas viuvinhas, apreendidas no litoral do Piauí na operação Viuvinha.
Também iremos mostrar animais apreendidos esta semana no município de Guardalupe, confira nesse domingo as 8:30 da manhã no programa Meio Rural na Rede Meio Norte.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CAMPO ALEGRE DO FIDALGO GANHA UTT

O Apresentador do quadro Direto do Campo Vicente Silva esteve nesse fim de semana passado no municipio de Campo Alegre do Fidalgo na região de São João do Piauí sul do Estado para entregar uma Unidade de Transferência de Tecnologia (UTT) de caprinos para os criadores da localidade Barreiro Fechado, que tem como responsavel o Presidente da Associação o Sr. Celso Ribeiro.
A UTT é uma realização da CODEVASF e foi implantada pela FURPLAM (Fundação de Planejamento Estratégico) que tem como Diretor o Medico Veterinário e também apresentador do Direto do Campo Sérgio Medeiros.



A Unidade é composta por um Aprisco medindo 75 m² com 5 divisorias feita em ripas com 1,60 cm de altura, piso de concreto e coberta de telha, além do campo com 1 ha irrigado de capim búfel e 1 ha de leucena que servirá como banco de proteína, ainda foram construídos 1000 m de cerca de arrame farpado com 9 fios.
A população ainda receberá um poço tubular com caixa d´agua a ser perfurado por outra empresa.
Esse tipo de investimento visa o melhoramento genetico do rebanho de caprinos e ovinos, para aprimorar e garantir o sucesso do trabalho foram realizados dois treinamentos um sobre Manejo Alimentar e outro sobre Manejo Sanitário, também ministrado pelo Agrônomo Vicente Silva.
"Eu estou muito feliz de ter participado desse trabalho, são obras como essa que gosto de fazer pois sei que irão beneficiar pessoas humildes e que são trabalhadores, quando chegamos aqui observamos no olhar de cada um deles a esperança de dias melhores e isso nos emociona e no completa como profissionais", declarou Vicente Silva.
Essa é a 6ª Unidade montada pela equipe do Grupo Plam, as outras 5 foram nos municipios de Santa Cruz do Piauí, Floresta do Piauí, Santo Inácio do Piauí, Simões e Jacobina no ano de 2009.

Veja Fotos da Unidade de Campo Alegre do Fidalgo.

sábado, 1 de outubro de 2011

EMBRAPA PROMOVE CURSOS

A Embrapa Meio Norte estará promovendo durante o mês de Outubro dois cursos voltados a bovinocultores confira as programações abaixo:


.

O primeiro curso será sobre Identificação Eletrônica de Rebanhos. 
 
Público alvo:
Técnicos, produtores de referência e empregados da Embrapa Meio-Norte.

Local:
Auditório da Embrapa Meio-norte.

R e a l i z a ç ã o :
Embrapa Meio-Norte.

Ministrante:
Anisio Ferreira de Lima Neto
Embrapa Meio-Norte
Co o r d e n a ç ã o :
Marcílio Nilton Lopes da Frota
Embrapa Meio-Norte
Anisio Ferreira Lima Neto
 Programação
Dia 13/10/11
08:00h - Abertura
08:30h - Importância da Escrituração Zootécnica no Gerenciamento
de Unidades de Produção
09:15h - Intervalo
09:30h - Apresentação do Software INFOBOV
12:00h - Almoço
14:00h - Manuseio Operacional do Software INFOBOV
Dia 14/10/11
08:00h - Manejo pratico do manuseio de ``Bolus Intraruminais´´
(aplicação) e manejo operacional do Software (Unidade de Produção
de Leite - Embrapa Meio-Norte)
16:00h - Encerramento

O outro Curso Será sobre Manejo Intensivo de Pastagens Tropicais e terá a seguinte programação:
Programação
Dia 19/10/11
09:00 - Abertura e Entrega do material
09:30 - Amostragem de Solo
Palestrante:
11:00 - Conceitos de Fertilidade de Solo
Jose Alves da Silva Câmara, Eng. Agr., M.Sc.
Palestrante:
12:00 - Almoço Livre
14:00 às 17:00 - Interpretação de Analise de Solo e recomendação de
Adubação
José Alves da Silva Câmara, Eng. Agr., M.Sc.
Dia 20/10/11
09:30 - Implantação de Pastagens pelo Método Convencional e Plantio
direto
Palestrante:
10:45 - Intervalo
11:00 - Divisão de Pastagens
Raimundo Bezerra de Araújo Neto, Eng. Agr., M.Sc.
Palestrante:
12:00 - Almoço Livre
14:00 - Divisão de Pastagens
15:15 - Intervalo
15:30 às 17:30 - Controle de Ervas Daninhas em Pastagens
Anisio Ferreira Lima Neto, Med. Vet., M.Sc.
Palestrante:
Rafael Vivian, Eng. Agr., D.Sc.
Dia 21/10/11
08:00 às 10:00 - Controle Biólogico de Pragas em Pastagens
Palestrante:
10:15 - Intervalo
10:30 - Manejo Intensivo de Pastagens
Ranyse Querino Barbosa, Eng. Agr., D.Sc.
Palestrante:
Anisio Ferreira Lima Neto
12:00 - Almoço Livre
14:00 - Manejo intensivo de Pastagens
16:00 - Encerramento

Promover a apresentação de sistemas eletrônicos de avaliação zootécnica de rebanhos bovinos e ovinos, demonstrando a importância para monitoramento de desempenho produtivo, reprodutivo, ponderal e
acompanhamento genealógico com o uso de Bolus Intraruminais para armazenamento e avaliação das
informações.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DIRETO DO CAMPO DESTE DOMINGO TRATARÁ SOBRE O MANEJO DA CULTURA DO CAJU


No quadro Direto do Campo deste domingo dia 02/10 você irá conferir uma super matéria sobre o Manejo da cultura do Caju, destacando o ataque de pragas dentre elas a Traça das Castanhas, também chamada por alguns produtores como broca das castanhas.
Vicente Silva e Sérgio Medeiros tratam o assunto de forma técnica mais traduzida a um linguajar que o produtor entenda, além de falarmos sobre os aspectos gerais da cultura que vai desde o espaçamento adequado até a poda dentre outros manejos.
O Quadro Direto do Campo irá ao ar dentro do programa Meio Rural apresentado brilhantemente pela jornalista Joyce Luz, neste domingo a partir das 8:30 da manhã na Rede Meio Norte.
Lembrem-se o programa tem horário alternativo aos Sábados a partir das 6:30 da manhã e você assitir quando quiser nossos proramas completos no site www.meionorte.com/meiorural.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

COMO PLANTAR MELISSA (Erva Cidreira)

A melissa (Melissa officinalis) é uma espécie aromática de origem europeia e largo emprego medicinal nos quatro cantos do planeta. Ela se espalhou pelo mundo devido principalmente a suas qualidades funcionais. Suas propriedades fitoterápicas são conhecidas desde a Grécia Antiga, onde era cultivada em praças e jardins privados - entre outras coisas, os gregos atribuíam a ela a capacidade de fortalecer o coração e o cérebro.

No Brasil, a melissa é afamada como antiespasmódico e calmante - a infusão do chá de suas folhas ajuda a conciliar o sono, reduzir a ansiedade e a tensão nervosa. No entanto, a população também a usa para aliviar gases, cólicas e enxaquecas. Na culinária, seu sabor é apreciado no preparo de pratos doces, como sorvetes, e de temperos para receitas com aves e frutos do mar. Por ser usada tanto como alimento quanto produto medicinal, a melissa conta com uma boa demanda no mercado varejista.

De porte arbustivo, com altura que pode chegar a 80 centímetros, a melissa possui folhas grandes e ovais, com bordas picotadas, de cor verde intensa na parte superior e verde-claro na inferior. É toda recoberta por uma lanugem, e suas folhas se apresentam no formato de um cálice tuboso. A planta exala um perfume cítrico, parecido com o do limão, motivo pelo qual muitas vezes é confundida com ervas distintas. É importante identificá-la corretamente, especialmente quando o objetivo é usá-la como remédio - nunca tome gato por lebre. Com muita frequência, outras espécies vegetais com aparência aproximada e semelhante odor característico são chamadas genericamente de erva-cidreira, nome pelo qual é mais conhecida.
O cultivo de melissa tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado e subtropical, porém, a planta não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros aqui, o florescimento da melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações branca, rosa e amarela.
 RAIO-X
SOLO: fértil, com muita matéria orgânica e boa umidade
CLIMA: temperado e subtropical
ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em um vaso ou jardineira
COLHEITA: seis meses após o plantio
CUSTO: cerca de R$ 65 é o preço da lata de 50 gramas de sementes e de R$ 12 o da caixa de 2 gramas com 20 envelopes
 MÃOS À OBRA
INÍCIO: Para comprar mudas de melissa, escolha um viveirista de confiança e que tenha referências de outros produtores e pesquisadores. No caso de sementes, há disponíveis em lojas de produtos agropecuários e também podem ser adquiridas diretamente em lojas produtoras. Certifique-se da qualidade do material para assegurar um plantio saudável e produtivo.

PLANTIO: A melissa pode ser propagada por sementes, estacas ou divisão de touceiras. Se a opção for por sementes, o plantio inicial ocorre em sementeiras ou, se preferir, diretamente no local definitivo. Distribua as sementes próximo à superfície do solo e, quando atingirem a altura de dez centímetros, faça o transplante das mudas. Na divisão de touceiras, o procedimento deve ser feito nos meses da primavera. As partes retiradas da matriz devem ser plantadas a cinco centímetros de profundidade em outro local - onde haja bastante luz solar, porém, sem excesso de calor.

AMBIENTE: Pode ser parcialmente sombreado e sempre protegido contra geadas e frio excessivo. Uma recomendação importante é cultivar melissa em solo fértil, com bom teor de matéria orgânica e boa umidade, mas o terreno deve ser bem drenado e livre de encharcamento.

ESPAÇAMENTO: Dependendo da fertilidade do solo, o espaçamento deve ser nas medidas de 0,4 a 0,6 metro entre linhas por 0,3 a 0,4 metro entre plantas.

CUIDADOS: A adubação deve ser realizada anualmente. Use composto orgânico (esterco curtido) de 30 a 50 toneladas por hectare ou três a cinco quilos por metro quadrado. Também faça adubações de cobertura a cada corte ou colheita, irrigações periódicas e controle de pragas e doenças. Retire plantas daninhas invasoras do local de plantio. É indicado renovar a cultura a cada três ou quatro anos.

PRODUÇÃO: A primeira colheita da plantação de melissa é permitida a partir do sexto mês depois do início do plantio. Faça o corte na planta a dez centímetros do solo. Após a evaporação do orvalho, pela manhã, é o melhor horário para a colheita. Use bandejas para secar as folhas ou, em feixes bem afastados, pendure-as em um varal.

*Maria Cláudia Silva Garcia Blanco é engenheira agrônoma da Divisão de Extensão Rural da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), SAA (Secretaria de Agricultura e Abastecimento), tel. (19) 3743-3810, claudia@cati.sp.gov.br
Onde comprar: em empresas produtoras e comercializadoras de sementes, como Isla, tel. 0800-709-5050; Feltrin, tel. 0800-701-1833; e Novidades Topseed, tel. (75) 3221-8920; Núcleo de Produção de Mudas de Marília (SAA/CATI/DSMM), tel. (14) 3433-4118, npm.marilia@cati.sp.gov.br
Mais informações: BLANCO, M.C.S.G. et al. Cultivo de plantas aromáticas e medicinais. Campinas, CATI, 2007. (Boletim Técnico 247)